Opinião: Além da Cadeira: A Face Oculta da Maternidade Cândido Mariano e incompetência da CASSEMS!

lendo o relato da parturiente/mae Sara Santana em um portal de notícias de grande circulação no Mato Grosso do Sul, o campo grande News, nesta matéria  https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/inimiga-das-maes-maternidade-da-cadeira-de-plastico-para-recem-operadas sobre sua experiência na Maternidade Cândido Mariano expõe uma realidade alarmante: a discrepância entre a imagem idealizada de um hospital maternidade e a dura realidade enfrentada pelas mães. A falta de estrutura básica, como camas e banheiros funcionais, em um ambiente supostamente dedicado ao cuidado materno e infantil, levanta questionamentos sérios sobre a qualidade dos serviços oferecidos e a gestão da instituição.

A Maternidade Cândido Mariano se auto proclama referência nacional em ginecologia e obstetrícia. No entanto, o relato de Sara revela uma instituição que parece mais preocupada em números e investimentos em equipamentos do que em garantir o conforto e a segurança das pacientes (isso me lembra uma certa CASSEMS). É preciso questionar como uma instituição que afirma ter realizado grandes investimentos ainda apresenta condições tão precárias em setores essenciais como a UTI.

A falta de estrutura física é apenas a ponta do iceberg. A ausência de cueiros, a dificuldade de acesso à alimentação e o barulho incessante dos equipamentos demonstram uma falta de atenção aos detalhes que podem ter um impacto significativo na experiência das mães e dos recém-nascidos. A humanização do atendimento, um conceito tão propagado na área da saúde, parece distante da realidade vivenciada por Sara.

A situação se agrava ainda mais quando se considera que Sara Santana possui um plano de saúde da Cassems. A caixa de assistência dos servidores públicos do Mato Grosso do Sul, que realiza descontos significativos nos salários de seus associados, deveria garantir um atendimento de qualidade em todas as instituições conveniadas. No entanto, a experiência de Sara demonstra que a realidade é outra. A Cassems, ao manter um contrato com a Maternidade Cândido Mariano, está conivente com a oferta de um serviço inadequado e prejudicando os direitos de seus beneficiários. É preciso questionar como a Cassems justifica o aumento dos descontos em um plano de saúde que não garante um atendimento digno e humanizado.

É preciso que as autoridades competentes investiguem as denúncias de Sara e exijam da Maternidade Cândido Mariano e da CASSEMS as devidas explicações. Aloooowww!! MPE!! A falta de estrutura adequada pode ter consequências graves para a saúde das mães e dos bebês, tanto no curto quanto no longo prazo. Além disso, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para exigir um atendimento de qualidade em todas as instituições de saúde e a CASSEMS faça seu papel de caixa assistencial, dê a devida assistência, não apenas jogar para terceiros resolverem, o nome disso é incompetência!

O caso da Maternidade Cândido Mariano serve como um alerta para a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa dos serviços de saúde e principalmente para a CASSEMS que é a caixa assistencial definida e paga para atender seus associados. É inaceitável que mulheres, em um dos momentos mais importantes de suas vidas, sejam submetidas a condições tão indignas. A busca por respostas e a exigência por mudanças são fundamentais para garantir que casos como esse não se repitam.

1. Responsabilização dos Conselhos Fiscal e Administrativo da CASSEMS :

O conselho administrativo juntamente com o conselho fiscal da CASSEMS, tem por obrigação a proteção e defesa dos direitos de seus associados, e ao contrário, só o fazem para interesses alheios a defesa do bem estar e da qualidade de serviço que o associado, beneficiário da CASSEMS deveria recebem, porém não o recebe. Ainda, tem a responsabilidade de fiscalizar as atividades da maternidade e garantir que os serviços prestados estejam em conformidade com as normas e padrões de qualidade. Afinal, não é de graça! A ocorrência de problemas tão graves sugere uma falha nesta função.

“A pergunta que fica é: onde estava o conselho administrativo durante todo esse tempo? Se a sua função é garantir a qualidade dos serviços prestados, como permitiu que uma situação tão grave se prolongasse por tanto tempo?”

“É preciso que o conselho administrativo da CASSEMS se comprometa a implementar as mudanças necessárias para garantir que todas as mulheres, sejam elas associadas, conveniadas, dependentes ou agregadas, tenham acesso a um atendimento de qualidade durante o parto e o pós-parto.”

Analisando tudo isso, tenho minha opinião:

• Hipocrisia do sistema: A Cassems, como uma caixa de assistência dos servidores públicos, deveria ser um exemplo de qualidade e eficiência. Ao permitir que seus beneficiários sejam submetidos a condições tão precárias, a instituição demonstra uma hipocrisia e uma falta de compromisso com seus associados, enquanto gasta milhões com publicidade, não gasta com fiscalização e defesa dos direitos de seus associados, conveniados e outros. 
• Falta de fiscalização: Os associados, conveniados, precisam organizar-se e efetivarem e aumentarem a pressão sobre os órgãos de defesa do consumidor e os conselhos de saúde, para que investiguem a relação entre a Cassems e a Maternidade Cândido Mariano e exigem melhorias nas condições de atendimento.
• Impacto financeiro: Aumentar os descontos em um plano de saúde que não garante um atendimento adequado é uma afronta aos beneficiários. É preciso questionar como a Cassems aumenta sem justificativa legal, clara e direta esse aumento diante das condições precárias da maternidade.
• Responsabilidade compartilhada: Tanto a Cassems quanto a Maternidade Cândido Mariano são responsáveis pela situação. A Cassems, ao manter um contrato com uma instituição que não garante a qualidade dos serviços, e a maternidade, ao oferecer um atendimento tão abaixo do esperado.

Enfim, a saúde, em específico neste artigo de opinião sobre a má, ou melhor, a péssima gestão atual, leva-nos a crer que, se nada for feito, em menos tempo que se imagina a CASSEMS poderá estar sucateada de atendimento humano e qualificado, ficando apenas os tão amedrontosos  elefantes brancos, agora espelhados.

A força do fraco está na sua revolta!

Já deu, eu já disse, já deu!