Eleições FETEMS – Chapa 2 denuncia descaso com urnas em vários municípios do Estado!
Eleições na FETEMS Sob Ataque: Urnas de Madeira sem Segurança Levantam Suspeitas de Fraude.
Campo Grande, MS – As eleições para a presidência da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) estão mergulhadas em controvérsias. Denúncias recentes apontam para o uso de urnas de madeira, sem lacres ou qualquer sistema de segurança, o que levanta sérias dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral. A situação, que veio à tona em Três Lagoas e em diversos outros municípios, contrasta drasticamente com os padrões exigidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), acendendo o alerta para possíveis violações.
A Chapa 2 Alternativa, que disputa o comando da entidade contra a atual diretoria, foi quem trouxe à luz a denúncia. Segundo os membros da oposição, as urnas rudimentares não oferecem a mínima integridade, permitindo que sejam abertas ou manipuladas sem deixar rastros. “É inaceitável que, em pleno 2025, uma entidade do porte da FETEMS, com mais de 23 mil filiados, adote um modelo de urna rudimentar, facilmente violável, como se estivéssemos vivendo no século passado”, declarou indignado o professor Joaquim Soares Oliveira Neto, candidato à Presidência da FETEMS pela Chapa 2.
Transparência Questionada e Riscos Iminentes
O problema das urnas de madeira é apenas mais um capítulo em uma série de irregularidades que vêm sendo denunciadas. A Comissão Eleitoral Central tem sido alvo de críticas por se recusar a fornecer informações cruciais sobre o pleito. Entre as solicitações não atendidas pela oposição estão a quantidade de urnas por local de votação, as rotas e os responsáveis pelo transporte dos equipamentos, os critérios para a escolha de mesários e fiscais, além da garantia de segurança e integridade no processo de apuração dos votos.
“Estamos lidando com um processo eleitoral à base do improviso e do sigilo seletivo, onde tudo é feito para favorecer a permanência da atual diretoria. Agora vemos que a própria estrutura física do processo – as urnas – também é alvo de suspeitas”, afirmou a Dra. Rosana Espíndola, advogada da Chapa 2 Alternativa.
Diante do cenário de incertezas, a Chapa 2 Alternativa espera que o Poder Judiciário acompanhe de perto as eleições da federação, a fim de assegurar a legalidade e a transparência de todo o processo.
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