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Reunião da Comissão Eleitoral da FETEMS Revela Falhas e Preocupações com a Integridade do Processo Eleitoral

Reunião da Comissão Eleitoral da FETEMS Revela Falhas e Preocupações com a Integridade do Processo Eleitoral

WhatsApp-Image-2025-05-27-at-08.01.17-300x225 Reunião da Comissão Eleitoral da FETEMS Revela Falhas e Preocupações com a Integridade do Processo EleitoralCampo Grande, MS – Uma reunião da Comissão Eleitoral da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) com SIMTEDs e Juntas Municipais Eleitorais, realizada na segunda-feira, 26 de maio de 2025, no auditório da entidade, levantou sérias preocupações sobre a transparência e equidade do processo eleitoral. O encontro, que deveria servir para entregar materiais e fornecer orientações, expôs, segundo relatos, desorganização e uma aparente falta de comprometimento da Comissão Eleitoral e sua assessoria jurídica.
Diversos representantes presentes expressaram indignação e relataram atitudes que comprometem a ética, a equidade e a imparcialidade da disputa. Entre os pontos mais criticados está a convocação tardia da reunião para indicação de fiscais, realizada a apenas uma semana da votação. Além disso, a Comissão Eleitoral não informou o número de urnas distribuídas por SIMTED, informação crucial para a organização dos fiscais pelas chapas concorrentes.
Falta de Clareza em Prazos e Procedimentos
Outro fator que gerou revolta foi a ausência de prazos e diretrizes claras para o envio dos nomes dos fiscais no documento de orientações. A Comissão Eleitoral se limitou a uma orientação verbal para que os nomes fossem confirmados com os SIMTEDs até a quinta-feira subsequente, sem, contudo, formalizar essa exigência via ofício. A falta de um canal formal de comunicação, como um e-mail específico para a comissão de alguns sindicatos, agrava o problema.
Para muitos participantes, essa situação coloca as chapas de oposição em desvantagem, já que não possuem a mesma estrutura e acesso privilegiado às informações da Chapa 1, que mantém forte ligação com a atual gestão e uma presença contínua nos processos eleitorais da entidade há mais de duas décadas. Esse cenário, segundo os presentes, aponta para um favorecimento da atual gestão, que detém acesso facilitado a dados e decisões internas, comprometendo a lisura do processo.
Condução Questionável e Flagrante de Imparcialidade.
Ainda, fEssa conduta é considerada gravíssima e fere diretamente os princípios democráticos e de imparcialidade que deveriam nortear o processo eleitoral, abalando a confiança da categoria na seriedade e isenção da Comissão.
A ausência de critérios transparentes, prazos razoáveis e isonomia no tratamento entre as chapas concorrentes levanta sérios questionamentos sobre a legitimidade do pleito e a atuação da Comissão Eleitoral, que tem o dever de zelar pela democracia sindical e pela igualdade de condições para todas as candidaturas.
Diante desses acontecimentos, a expectativa é de que medidas urgentes sejam tomadas para garantir um processo eleitoral justo, transparente e ético, assegurando a confiança da categoria e a representatividade das decisões que impactam diretamente os trabalhadores e trabalhadoras da educação de Mato Grosso do Sul.

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